Cheguei à cozinha quando Tana já estava com a mão na maçaneta da porta de saída. - Aonde vai? - Ai, menino! Já não disse para não me assustar deste jeito, andando assim silenciosamente? - Não mude de assunto, Tana. O que sabe sobre o medalhão e onde está indo apressada deste jeito? - Não sei de nada sobre ele. Só achei bonito. E estou indo... – Parou por um segundo procurando uma desculpa satisfatória, mas a conhecia bem demais para me deixar enganar. Ela não sabia mentir direito. - Não sairá daqui enquanto não me contar tudo. - Postei-me em frente a porta. - Adriel, menino, sabe que não faria nada ruim, não é? Não quero te contar porque ainda não tenho certeza. É isto que estou indo verificar. Deixe-me ir e na volta contarei tudo. - Contar o quê? - Acho que aquele medalhão pode ser o que a Rainha aguarda há mais de 20 anos. Preciso contar a ela. E também sobre a tentativa de assassinato da menina. Ouvi quando te falou. Parece ser um dos nossos. Cabelos brancos e orelhas pontudas são c