Pular para o conteúdo principal

Postagens

Páscoa e os Ovos Fabergé

Ovo Memória de Azov (1891) oferecido por Alexandre III a Maria Feodorovna A tradição de presentear com ovos na páscoa é mais um hábito pagão apropriado e convertido pelos cristãos. Originalmente era um ritual que acontecia no Equinóquio da Primavera onde os participantes após decorar e pintar ovos os escondiam nos campos para celebrar a fertilidade. Muitos povos utilizaram ovos de verdade, pintados e decorados, para celebrar a chegada da Primavera. Os cristãos se apropriaram da idéia do Ovo para festejar a Páscoa, data que marca a ressurreição de Jesus, pintando-os originalmente com figuras religiosas, em concílio de 325 d.c.. Somente no séc 18 é que cozinheiros franceses tiveram a idéia de fazer ovos de chocolate para a ocasião. Mas, os mais belos ovos foram produzidos entre 1885 e 1917 em ouro e prata e adornados com pedras preciosas na Rússia, por um artesão chamado Fabergé, atendendo à encomenda do Czar Alexandre III como presente de páscoa para sua esposa. Cada peça continha uma s

Aniversário da Índia

A lenda da Moça-Lua Muito antigamente só havia a noite e o dia. E a noite era tão escura que deixava os homens assustados e aconchegados em suas casas, ao pé do fogo. Em toda a tribo, só uma índia não tinha medo da noite. Ela saía na escuridão e voltava com os cabelos cobertos de vaga-lumes. Passeava na beira do rio, mas todos ficavam tranqüilos porque ela dizia que não havia perigo. Esta índia era diferente de todas as outras, pois nascera com a pele muito branca e nada lhe metia medo, muito menos uma noite escura. Entretanto, havia uma outra índia de olhar escuro como a própria noite que não via o ato da outra com bom coração. A inveja foi crescendo dentro dela e um dia tentou caminhar noite a dentro, mas acabou cortando os pés nos gravetos e seixos da margem do rio. Cheia de ódio e inveja, foi então falar com a cascavel: -"Cascavel, preciso de teu auxílio" -"Para o bem ou para o mal?", perguntou a rastejante -"Para o mal" A cascavel bailou feliz, pois

Livros grátis

Imagem: A Leitora - Jean-Honoré Fragonard Sou viciada em leitura desde antes de aprender a ler. No auge de minha carreira de leitora ávida (vulgo rato de biblioteca) lia 500 páginas por noite sem qualquer dificuldade. Nos finais de semana a contagem era por número de livros. Viciozinho bacana que aumenta a cultura, o raciocínio, a inteligência, etc... etc... E faz um danado de um rombo no orçamento! Na juventude, incapaz de sustentar o vício e apavorada com a proximidade da síndrome de abstinência, os tremores, os delírios, as noites em claro com a mente confusa, confesso envergonhada que já "emprestei" um ou dois livros de bibliotecas. Lógico que este hábito além de pouco salutar era arriscado e acabei singrando para romancezinhos baratos e horrorosos (da série Júlia, Bianca, Sabrina) e algumas vezes em épocas realmente negras apelei para o consumo de bulas de farmácia, o que sempre alivia um pouco a necessidade. Assim sobrevivi até o surgimento da internet com trocentas opç

Utilitários para blogueiros

Estou cansada de perder meus ends favoritos cada vez que formato pc ou por qualquer outro motivo, então vou guardar aqui no blog. Deixarei um link fixo para fácil acesso e atualizarei sempre com o que for encontrando de bom por aí. Hospedagem de arquivos: ImageShack : Para hospedar rapidinho alguma imagem. Sem preenchimento de cadastro. Photobucket : Para hospedar imagens. Com cadastro. Dá para montar e guardar albuns de imagens. Fiden - Com cadastro. Ótimo para hospedagem de músicas e imagens com movimentos. Videolog : Para hospedar vídeos e slides. Playlists: MyFlashFetish : é o que utilizo para postar seja uma única música ou várias, com busca de músicas no youtube e outros. Esnips : tocadores bonitinhos e simpáticos. :D Utilitários: Youtube to MP3 Converter - Pega o mp3 de qualquer vídeo do Youtube. Sqirlz Water Reflections : adiciona efeitos de água, neve, chuva, purpurina, etc... em uma imagem. Bancos de Imagens: Google Imagens : o melhor porque mostra também o tamanho da image

Desabafo com Marcelo D2 e tanquinho

"Deixa, deixa eu dizer o que penso desta vida, preciso demais desabafar." Quero um maridinho destes em casa!! Todos os dias mato senão vários, ao menos um leão. Acordo cedo e vou para meu trabalho sem saber o que me aguarda: se a falta de um funcionário que não poderia faltar, se um movimento fraco em um dia em que preciso muito de dinheiro, se algo vai quebrar ou parar de funcionar, se alguma roupa vai se estragar ou manchar ou desmanchar, se o carro será roubado ou se pifará com trocentas entregas a fazer. Ou, se em meio ao caos, na pior hora, um de meus filhos não vai telefonar dizendo coisas ridículas como “Não posso ir à escola porque minha borracha sumiu!” ou o outro falará que quer imprimir seu trabalho que vale não sei quantos pontos na média e a impressora está sem tinta, ou se a empregada não vai dormir na mesa ou no chão e quando indagada dirá que está tendo “desmaios” e que não sabe o que é. Na hora do almoço, talvez eu vá ao banco e descubra que um cheque v

Negro Gato

Ele tinha 17 anos, era office-boy, negro, pobre e viciado em maconha. Ela tinha 21, era chefe de departamento, branca, classe média e fazia faculdade. Ele fumava com sua assistente no horário do almoço e ela ficava furiosa. Ameaçou contar aos chefes se não parassem. A assistente quis que ficasse amiga dele para perder a bronca. Marcou cerveja. Ela foi para dizer o que estava engasgado. Ele era engraçado e não conseguiu brecha alguma entre um copo e outro. No final da noite, cavalheiro, acompanhou-a até a casa. Algo alcoolizada, desacostumada às farras, nem sabe dizer como o beijo ocorreu e do beijo à cama menos ainda. Dormiu em sua casa e no outro dia mesmo trouxe as roupas e ficaram juntos por 3 anos. Ela aprendeu a relaxar fumando baseado. Saiam “malucos” pelas ruas, rindo de tudo e qualquer coisa. Amavam-se lentamente imersos em viagens. Depois laricavam o que tivesse, rindo bobos do nada e terminavam as noites e começavam os dias abraçados, agarrados. Brigavam como cão e gato. Ele

Que tal nós dois, numa banheira de espuma...

Imagem by Dustbunny Banho De Espuma Rita Lee Composição: Rita Lee / Roberto de Carvalho Que tal nós dois Numa banheira de espuma El cuerpo caliente Um dolce farniente Sem culpa nenhuma... Fazendo massagem Relaxando a tensão Em plena vagabundagem Com toda disposição Falando muita bobagem Esfregando com água e sabão... Uh! Lá! Lá!... Que tal nós dois Numa banheira de espuma El cuerpo caliente Um dolce farniente Sem culpa nenhuma... Fazendo massagem Relaxando a tensão Em plena vagabundagem Com toda disposição Falando muita bobagem Esfregando com água e sabão... Lá no reino de Afrodite O amor passa dos limites Quem quiser que se habilite O que não falta é apetite... Que tal nós dois Numa banheira de espuma El cuerpo caliente Um dolce farniente Sem culpa nenhuma... Fazendo massagem Relaxando a tensão Em plena vagabundagem Com toda disposição Falando muita bobagem Esfregando com água e sabão... Lá no reino de Afrodite O amor passa dos limites Quem quiser que se habilite O que não falta é

Antígona e a coragem

Uma amiga, Cris, deu-me recentemente um livrinho chamado Antígona, escrito por Sóflocles, um grego que viveu em aproximadamente 420 antes de Cristo. Este livro faz parte de uma trilogia sobre a mitologia grega e descreve a vida do Rei Édipo e aqueles com os quais conviveu. A estória de Édipo virou mito e complexo na psicanálise e se tornou conhecida popularmente através da novela Mandala da Globo (aquela em que Vera Fisher e Felipe Camargo viveram um amor proibido de mãe e filho e também se apaixonaram na vida real). Na Mitologia, Jocasta e o Rei Édipo tiveram 4 filhos, 2 homens e 2 mulheres, sendo Antígona uma delas. Quando Édipo é deposto pelos seus 2 filhos, Antígona é a única que acompanha o antigo Rei ao exílio e somente após sua morte retorna a Tebas onde encontra seus dois irmãos brigando pelo trono. Em um duelo ambos morrem e o tio de Antígona, Creonte, assume o trono. É neste ponto que se inicia o livro Antígona. O primeiro decreto de Creonte concede enterro e honras fúnebres