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50) Fim



Estávamos sentados no convés apreciando o nascer do sol na Baia dos Porcos, em Fernando de Noronha. Na realidade, nem tínhamos dormido ainda. Nossas noites andavam um tanto quanto agitadas. Adriel não precisava dormir e quando eu sucumbia, ele dirigia o barco ou ia a terra comprar mantimentos.

Durante os períodos do dia em que estava acordada, nadávamos, percorríamos as cidades e vilas que encontrávamos pelo caminho e conhecíamos praias de beleza ímpar. Eu estava apaixonada pelo nordeste brasileiro e achava cada cidade ou recanto mais bonito que o outro. Agora mesmo, passamos mais tempo do que o programado em Fernando de Noronha porque me apaixonara de tal forma pelo arquipélago que não queria ir embora e quase fui seduzida pela idéia de morarmos ali indefinidamente.

Adriel com seu bom senso lembrou-me de Etera, de seu trabalho no complexo e de tudo para o que necessitávamos voltar e contentei-me com alguns dias a mais aqui. Não queria pensar na volta neste momento. Sabia que teríamos muito que fazer por lá. Eu tinha Etera, a questão do reino, o treinamento das fadas para assumir minha potencialidade etérica, Elros a ser decifrado, o preconceito contra os Gnomos para diluir e se possível extinguir e tantas outras questões que nem conseguia enumerar ainda. Adriel também teria muito a fazer com o reforço de segurança ao complexo, o treinamento de defesa do Povo Encantado, o demônio Yzar a ser vencido e, o mais importante de tudo: a busca da cura para seu problema de alteração genética.

Mas, agora todos estes problemas eram tão distantes quanto os sonhos. A realidade consistia em amar o anjo que era só meu.

- Porque este sorriso? Em que está pensando? – Ele indagou curioso.

- Estava pensando em um café da manhã vagaroso no quarto, com chantilly, morangos e você, mas o que estava falando mesmo sobre navegar rápido e chegar logo a Natal?

- Nada importante, querida.

Adriel e eu fomos aos risos para o quarto. Ele não resistia à menor de minhas provocações e eu bem que gostava deste seu jeito de homem fácil que se deixava usar e abusar. E usava e abusava à vontade e com gosto.


Fim



Texto registrado no Literar.

Primeira imagem daqui.

Segunda imagem daqui.

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